Identidade e consumo responsável

Dimensão analítica: Condições e Estilos de Vida

Título do artigo: Identidade e consumo responsável

Autor: Norberto Pinto dos Santos

Filiação institucional: Departamento de Geografia, Universidade de Coimbra

E-mail: norgeo@ci.uc.pt

Palavras-chave: Consumo, identidade, responsabilidade.

Para uma quantidade muito significativa de pessoas do mundo desenvolvido e para um crescente número de outras no mundo em vias de desenvolvimento, o consumo tornou-se o instrumento de medida da maior parte das atividades humanas. Na contemporaneidade, este consumo apresenta muitas “indumentárias” e procura ir ao encontro de múltiplas orientações socioculturais e político-económicas. É, hoje, necessário que o consumo não seja de subsistência ou frugal mas, verdadeiramente, importa que não esteja ausente. A nossa sociedade consegue integrar “desvios” ou “efeitos colaterais”, logo que daí resulte uma projeção positiva das expetativas de consumo, no tempo e/ou no espaço. Como refere Bauman [1], a sociedade contemporânea incorpora os seus membros como consumidores, sendo necessário responder rápida e eficazmente às sensações do mercado consumista, com os pobres e indolentes a serem entendidos como efeitos colaterais da sociedade de consumo/espetáculo/divertimento. Galbraith [2] afirmava a diferenciação entre classes favorecidas e aquilo que designava por sub-classe, partindo do pressuposto de que o crescimento socioeconómico dos favorecidos depende da degradação ou manutenção daquela.

Em tempo de crise, o aumento do desemprego não é o problema central a resolver; a verdadeira exclusão afeta aqueles para os quais o consumo se torna inacessível. O consumir deixou de ser apenas obter coisas, passou a ser ganhar uma identidade, é entendido como um dever (talvez, o mais importante de todos eles), porque consumir é percebido como desejar e experimentar, através da satisfação que conduz à felicidade. E se a liberdade tem a ver com a escolha entre maior e menor satisfação e a racionalidade tem a ver com a escolha da primeira sobre a segunda [3], o consumo hedonista [4] que superlativa os desejos emocionais (simbólicos) perante as motivações utilitárias (funcionais), ancora-se numa sociedade em que os homens não se encontram rodeados, como sempre aconteceu, por outros homens, mas por objetos que veem nascer, produzir-se e morrer. A nobilitação do produto único, símbolo de identidade social, torna-nos herdeiros de uma sociedade contemporânea espetacular [5] que Débord [6] defende mas associa à normalização fordista e ao seguidismo social relacionados com alguma falta de iniciativa individual com o declínio do ser em ter, e do ter em parecer, que ocorre a partir do momento em que as relações entre bens suplantam as relações entre pessoas.

Como é óbvio, o enquadramento destas relações resulta da reorganização dos tempos sociais, assumindo-se o tempo livre como um tempo organizado, social e economicamente produtivo a tempo inteiro [7]. Transformou-se num tempo para consumir, claramente de desenvolvimento/edutenimento e divertimento, deixando de ser apenas de inatividade ou preguiça/descanso. A este propósito Langman [8] aponta a transmutação do trabalhador em consumidor moderno como a maior mudança social desde a industrialização. Esta sociedade do divertimento pressupõe uma sucessão de celebrações de diversão, assumindo que se pode encontrar de tudo para todos: amor para os solitários, sexo para os excitados, excitação para os aborrecidos, identidades para os vazios e, com certeza, bens e serviços para todos, em todo o lugar e a todo o tempo.

Através do consumo ou da inclusão mercantil tudo é atingível, tudo se tornou híper [9]: as cidades, os mercados, as potências, o terrorismo, o capitalismo. Esta ambiência é o suporte de uma cultura do excesso, da urgência e de violentação do tempo que, se bem que se oriente pelos desígnios de consumo determinados pelos consumidores, segmenta os mercados, reduz o tempo de vida dos produtos, volatiliza as preferências de consumo, efemeriza os desejos, incrementa a esteticidade, obrigando a formas de produção não massificadas.

Na verdade, a vida passou a ser um percurso (portefólio) de consumos, orientado por propósitos que julgamos serem identitários mas que são muito mais do que isso. Não nos vendem apenas coisas, vendem-nos escolhas, vendem-nos a ideia de que somos ‘livres’ para ‘escolher’ entre coisas [10]. Esta situação, valorativa do consumismo, transforma os indivíduos em adultescentes, que insistem em permanecer eternos adolescentes; recusando assumir a idade adulta e confrontando-se com o medo de envelhecer. A capacidade de apreender o mundo já não se encontra no ato criador, mas no ato de consumo, única prática que confere sentido aos objetos [11]. Assiste-se ao crepúsculo dos deveres, esquecidos e banalizados numa ética flexível e indolor, construída sem nenhuma referência absoluta, e em que o único sagrado é a moda, o branding e o luxo.

Todo este manancial de consumo precisa de ser filtrado por atitudes responsáveis. Temos de parar de falar da Terra como estando a precisar de ser curada, nós é que precisamos dessa cura [12]. É preciso dar prevalência ao consumo responsável que obriga a que: nos informemos sobre os processos, identifiquemos o impacto social, cultural e político, assumamos a sustentabilidade, consumamos com consciência da proveniência, qualidade e condições da produção [13]. Quando pudermos tomar decisões com base em informações completas, o poder será transferido dos que vendem para os que compram e o lema será: mais sustentável, mais saudável e mais humano é melhor. Importa que a análise do ciclo de vida esteja no centro das opções de consumo e seja responsável pela alteração dos padrões de comportamento.

Notas

[1] Bauman, Zygmunt (2007) Vida de consumo, Madrid, Fundo de Cultura Económica.

[2] Galbraith, John K. (1992) Cultura de Satisfación, Barcelona, Ariel.

[3] Bauman, Zygmunt (1992) Intimations of Postmodernity, Londres, Routledge.

[4] Cruz, Isabel (2011) O consumidor hedonista. Condições e Estilos de Vida, Barómetro Social.

[5] Baudrillard, Jean (1970) A sociedade de consumo, Edições 70, Lisboa.

[6] Débord, Guy (1991) A sociedade do espetáculo, Mobilis in mobile, Lisboa, 1ª ed. 1967.

[7] Sue, Roger (1982) Vers une société du temps libre? Paris, PUF.

[8] Langman, Lauren (1992) Neon cages. Shopping for subjectivity, In Rob Shields (ed.) Lifestyle shopping, Londres, Routledge.

[9] Lipovetsky, Gilles; Charles, Sébastien (2004) Le Temps Hypermodernes, Paris, Grasset.

[10] Williamson, Judith (1991) Consuming passions. Londres, Maryon Boyards.

[11] Enrique Alonso, Luís (2005) La era del consumo, Madrid, Siglo XXI.

[12] McCallum, Ian (2005) Ecological Intelligence, Cape Town, Africa Geographic.

[13] Goleman, Daniel (2010) Inteligência emocional, Lisboa, Temas e Debates.

Para uma quantidade muito significativa de pessoas do mundo desenvolvido e para um crescente número de outras no mundo em vias de desenvolvimento, o consumo tornou-se o instrumento de medida da maior parte das atividades humanas. Na contemporaneidade, este consumo apresenta muitas “indumentárias” e procura ir ao encontro de múltiplas orientações socioculturais e político-económicas. É, hoje, necessário que o consumo não seja de subsistência ou frugal mas, verdadeiramente, importa que não esteja ausente. A nossa sociedade consegue integrar “desvios” ou “efeitos colaterais”, logo que daí resulte uma projeção positiva das expetativas de consumo, no tempo e/ou no espaço. Como refere Bauman [1], a sociedade contemporânea incorpora os seus membros como consumidores, sendo necessário responder rápida e eficazmente às sensações do mercado consumista, com os pobres e indolentes a serem entendidos como efeitos colaterais da sociedade de consumo/espetáculo/divertimento. Galbraith [2] afirmava a diferenciação entre classes favorecidas e aquilo que designava por sub-classe, partindo do pressuposto de que o crescimento socioeconómico dos favorecidos depende da degradação ou manutenção daquela.

Em tempo de crise, o aumento do desemprego não é o problema central a resolver; a verdadeira exclusão afeta aqueles para os quais o consumo se torna inacessível. O consumir deixou de ser apenas obter coisas, passou a ser ganhar uma identidade, é entendido como um dever (talvez, o mais importante de todos eles), porque consumir é percebido como desejar e experimentar, através da satisfação que conduz à felicidade. E se a liberdade tem a ver com a escolha entre maior e menor satisfação e a racionalidade tem a ver com a escolha da primeira sobre a segunda [3], o consumo hedonista [4] que superlativa os desejos emocionais (simbólicos) perante as motivações utilitárias (funcionais), ancora-se numa sociedade em que os homens não se encontram rodeados, como sempre aconteceu, por outros homens, mas por objetos que veem nascer, produzir-se e morrer. A nobilitação do produto único, símbolo de identidade social, torna-nos herdeiros de uma sociedade contemporânea espetacular [5] que Débord [6] defende mas associa à normalização fordista e ao seguidismo social relacionados com alguma falta de iniciativa individual com o declínio do ser em ter, e do ter em parecer, que ocorre a partir do momento em que as relações entre bens suplantam as relações entre pessoas.

Como é óbvio, o enquadramento destas relações resulta da reorganização dos tempos sociais, assumindo-se o tempo livre como um tempo organizado, social e economicamente produtivo a tempo inteiro [7]. Transformou-se num tempo para consumir, claramente de desenvolvimento/edutenimento e divertimento, deixando de ser apenas de inatividade ou preguiça/descanso. A este propósito Langman [8] aponta a transmutação do trabalhador em consumidor moderno como a maior mudança social desde a industrialização. Esta sociedade do divertimento pressupõe uma sucessão de celebrações de diversão, assumindo que se pode encontrar de tudo para todos: amor para os solitários, sexo para os excitados, excitação para os aborrecidos, identidades para os vazios e, com certeza, bens e serviços para todos, em todo o lugar e a todo o tempo.

Através do consumo ou da inclusão mercantil tudo é atingível, tudo se tornou híper [9]: as cidades, os mercados, as potências, o terrorismo, o capitalismo. Esta ambiência é o suporte de uma cultura do excesso, da urgência e de violentação do tempo que, se bem que se oriente pelos desígnios de consumo determinados pelos consumidores, segmenta os mercados, reduz o tempo de vida dos produtos, volatiliza as preferências de consumo, efemeriza os desejos, incrementa a esteticidade, obrigando a formas de produção não massificadas.

Na verdade, a vida passou a ser um percurso (portefólio) de consumos, orientado por propósitos que julgamos serem identitários mas que são muito mais do que isso. Não nos vendem apenas coisas, vendem-nos escolhas, vendem-nos a ideia de que somos ‘livres’ para ‘escolher’ entre coisas [10]. Esta situação, valorativa do consumismo, transforma os indivíduos em adultescentes, que insistem em permanecer eternos adolescentes; recusando assumir a idade adulta e confrontando-se com o medo de envelhecer. A capacidade de apreender o mundo já não se encontra no ato criador, mas no ato de consumo, única prática que confere sentido aos objetos [11]. Assiste-se ao crepúsculo dos deveres, esquecidos e banalizados numa ética flexível e indolor, construída sem nenhuma referência absoluta, e em que o único sagrado é a moda, o branding e o luxo.

Todo este manancial de consumo precisa de ser filtrado por atitudes responsáveis. Temos de parar de falar da Terra como estando a precisar de ser curada, nós é que precisamos dessa cura [12]. É preciso dar prevalência ao consumo responsável que obriga a que: nos informemos sobre os processos, identifiquemos o impacto social, cultural e político, assumamos a sustentabilidade, consumamos com consciência da proveniência, qualidade e condições da produção [13]. Quando pudermos tomar decisões com base em informações completas, o poder será transferido dos que vendem para os que compram e o lema será: mais sustentável, mais saudável e mais humano é melhor. Importa que a análise do ciclo de vida esteja no centro das opções de consumo e seja responsável pela alteração dos padrões de comportamento.

Notas

[1] Bauman, Zygmunt (2007) Vida de consumo, Madrid, Fundo de Cultura Económica.

[2] Galbraith, John K. (1992) Cultura de Satisfación, Barcelona, Ariel.

[3] Bauman, Zygmunt (1992) Intimations of Postmodernity, Londres, Routledge.

[4] Cruz, Isabel (2011) O consumidor hedonista. Condições e Estilos de Vida, Barómetro Social.

[5] Baudrillard, Jean (1970) A sociedade de consumo, Edições 70, Lisboa.

[6] Débord, Guy (1991) A sociedade do espetáculo, Mobilis in mobile, Lisboa, 1ª ed. 1967.

[7] Sue, Roger (1982) Vers une société du temps libre? Paris, PUF.

[8] Langman, Lauren (1992) Neon cages. Shopping for subjectivity, In Rob Shields (ed.) Lifestyle shopping, Londres, Routledge.

[9] Lipovetsky, Gilles; Charles, Sébastien (2004) Le Temps Hypermodernes, Paris, Grasset.

[10] Williamson, Judith (1991) Consuming passions. Londres, Maryon Boyards.

Dimensão analítica: Condições e Estilos de Vida

Título do artigo: Identidade e consumo responsável

Autor: Norberto Pinto dos Santos

Filiação institucional: Departamento de Geografia, Universidade de Coimbra

E-mail: norgeo@ci.uc.pt

Palavras-chave: Consumo, identidade, responsabilidade.

Para uma quantidade muito significativa de pessoas do mundo desenvolvido e para um crescente número de outras no mundo em vias de desenvolvimento, o consumo tornou-se o instrumento de medida da maior parte das atividades humanas. Na contemporaneidade, este consumo apresenta muitas “indumentárias” e procura ir ao encontro de múltiplas orientações socioculturais e político-económicas. É, hoje, necessário que o consumo não seja de subsistência ou frugal mas, verdadeiramente, importa que não esteja ausente. A nossa sociedade consegue integrar “desvios” ou “efeitos colaterais”, logo que daí resulte uma projeção positiva das expetativas de consumo, no tempo e/ou no espaço. Como refere Bauman [1], a sociedade contemporânea incorpora os seus membros como consumidores, sendo necessário responder rápida e eficazmente às sensações do mercado consumista, com os pobres e indolentes a serem entendidos como efeitos colaterais da sociedade de consumo/espetáculo/divertimento. Galbraith [2] afirmava a diferenciação entre classes favorecidas e aquilo que designava por sub-classe, partindo do pressuposto de que o crescimento socioeconómico dos favorecidos depende da degradação ou manutenção daquela.

Em tempo de crise, o aumento do desemprego não é o problema central a resolver; a verdadeira exclusão afeta aqueles para os quais o consumo se torna inacessível. O consumir deixou de ser apenas obter coisas, passou a ser ganhar uma identidade, é entendido como um dever (talvez, o mais importante de todos eles), porque consumir é percebido como desejar e experimentar, através da satisfação que conduz à felicidade. E se a liberdade tem a ver com a escolha entre maior e menor satisfação e a racionalidade tem a ver com a escolha da primeira sobre a segunda [3], o consumo hedonista [4] que superlativa os desejos emocionais (simbólicos) perante as motivações utilitárias (funcionais), ancora-se numa sociedade em que os homens não se encontram rodeados, como sempre aconteceu, por outros homens, mas por objetos que veem nascer, produzir-se e morrer. A nobilitação do produto único, símbolo de identidade social, torna-nos herdeiros de uma sociedade contemporânea espetacular [5] que Débord [6] defende mas associa à normalização fordista e ao seguidismo social relacionados com alguma falta de iniciativa individual com o declínio do ser em ter, e do ter em parecer, que ocorre a partir do momento em que as relações entre bens suplantam as relações entre pessoas.

Como é óbvio, o enquadramento destas relações resulta da reorganização dos tempos sociais, assumindo-se o tempo livre como um tempo organizado, social e economicamente produtivo a tempo inteiro [7]. Transformou-se num tempo para consumir, claramente de desenvolvimento/edutenimento e divertimento, deixando de ser apenas de inatividade ou preguiça/descanso. A este propósito Langman [8] aponta a transmutação do trabalhador em consumidor moderno como a maior mudança social desde a industrialização. Esta sociedade do divertimento pressupõe uma sucessão de celebrações de diversão, assumindo que se pode encontrar de tudo para todos: amor para os solitários, sexo para os excitados, excitação para os aborrecidos, identidades para os vazios e, com certeza, bens e serviços para todos, em todo o lugar e a todo o tempo.

Através do consumo ou da inclusão mercantil tudo é atingível, tudo se tornou híper [9]: as cidades, os mercados, as potências, o terrorismo, o capitalismo. Esta ambiência é o suporte de uma cultura do excesso, da urgência e de violentação do tempo que, se bem que se oriente pelos desígnios de consumo determinados pelos consumidores, segmenta os mercados, reduz o tempo de vida dos produtos, volatiliza as preferências de consumo, efemeriza os desejos, incrementa a esteticidade, obrigando a formas de produção não massificadas.

Na verdade, a vida passou a ser um percurso (portefólio) de consumos, orientado por propósitos que julgamos serem identitários mas que são muito mais do que isso. Não nos vendem apenas coisas, vendem-nos escolhas, vendem-nos a ideia de que somos ‘livres’ para ‘escolher’ entre coisas [10]. Esta situação, valorativa do consumismo, transforma os indivíduos em adultescentes, que insistem em permanecer eternos adolescentes; recusando assumir a idade adulta e confrontando-se com o medo de envelhecer. A capacidade de apreender o mundo já não se encontra no ato criador, mas no ato de consumo, única prática que confere sentido aos objetos [11]. Assiste-se ao crepúsculo dos deveres, esquecidos e banalizados numa ética flexível e indolor, construída sem nenhuma referência absoluta, e em que o único sagrado é a moda, o branding e o luxo.

Todo este manancial de consumo precisa de ser filtrado por atitudes responsáveis. Temos de parar de falar da Terra como estando a precisar de ser curada, nós é que precisamos dessa cura [12]. É preciso dar prevalência ao consumo responsável que obriga a que: nos informemos sobre os processos, identifiquemos o impacto social, cultural e político, assumamos a sustentabilidade, consumamos com consciência da proveniência, qualidade e condições da produção [13]. Quando pudermos tomar decisões com base em informações completas, o poder será transferido dos que vendem para os que compram e o lema será: mais sustentável, mais saudável e mais humano é melhor. Importa que a análise do ciclo de vida esteja no centro das opções de consumo e seja responsável pela alteração dos padrões de comportamento.

Notas

[1] Bauman, Zygmunt (2007) Vida de consumo, Madrid, Fundo de Cultura Económica.

[2] Galbraith, John K. (1992) Cultura de Satisfación, Barcelona, Ariel.

[3] Bauman, Zygmunt (1992) Intimations of Postmodernity, Londres, Routledge.

[4] Cruz, Isabel (2011) O consumidor hedonista. Condições e Estilos de Vida, Barómetro Social.

[5] Baudrillard, Jean (1970) A sociedade de consumo, Edições 70, Lisboa.

[6] Débord, Guy (1991) A sociedade do espetáculo, Mobilis in mobile, Lisboa, 1ª ed. 1967.

[7] Sue, Roger (1982) Vers une société du temps libre? Paris, PUF.

[8] Langman, Lauren (1992) Neon cages. Shopping for subjectivity, In Rob Shields (ed.) Lifestyle shopping, Londres, Routledge.

[9] Lipovetsky, Gilles; Charles, Sébastien (2004) Le Temps Hypermodernes, Paris, Grasset.

[10] Williamson, Judith (1991) Consuming passions. Londres, Maryon Boyards.

[11] Enrique Alonso, Luís (2005) La era del consumo, Madrid, Siglo XXI.

[12] McCallum, Ian (2005) Ecological Intelligence, Cape Town, Africa Geographic.

[13] Goleman, Daniel (2010) Inteligência emocional, Lisboa, Temas e Debates.

[11] Enrique Alonso, Luís (2005) La era del consumo, Madrid, Siglo XXI.

[12] McCallum, Ian (2005) Ecological Intelligence, Cape Town, Africa Geographic.

[13] Goleman, Daniel (2010) Inteligência emocional, Lisboa, Temas e Debates.

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